o solo

Na Vale da Veiga assumimos uma responsabilidade ambiental baseada na mínima perturbação dos solos para preservar a biodiversidade do ecossistema.

O solo de xisto das vinhas do Douro tem a qualidade essencial dos solos vitícolas – a capacidade de permitir que as videiras se desenvolvam, enquanto modera o seu acesso à água e, consequentemente, o rendimento da videira, produzindo vinhos mais robustos e concentrados.

O clima

Com vales profundos, protegidos pelas montanhas, o clima da região é caracterizado por invernos muito frios e verões quentes e secos. O clima seco, combinado com as pequenas bagas de pele grossa, que caracterizam as castas tradicionais do Douro, favorece a produção de vinhos de extrema riqueza e profundidade.

O Douro Superior, sendo a mais seca de todas sub-regiões, é fonte de muitos dos melhores vinhos do Porto e vinhos de mesa Douro DOC.

AS CASTAS

No Douro, a variedade de castas autóctones é imensa, estando identificadas cerca de 100 castas diferentes. Esta diversidade do encepamento permite ajustar as várias castas aos inúmeros e diversos microclimas da região. As castas estão regulamentadas por um Decreto-Lei que lista as variedades autorizadas e as recomendadas.

No que diz respeito à produtividade, a região não se caracteriza por ter castas muito produtivas. O rendimento máximo permitido é de 5.500 litros por hectare (cerca de 7.500kg/ha) sendo que produtividade média é de cerca de 3.000 litros por hectare (4.100kg/ha).

Já no século XX, iniciou-se o estudo e análise das castas plantadas e chegou-se conclui-se que as melhores castas tintas para a produção de vinho do Douro e Porto são: a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Tinto Cão, mas também outras muito importantes e com bastante expressão na região, como por exemplo, as castas Tinta Amarela e Sousão.

A produção de vinhos brancos é essencialmente sustentada pelas castas que mais contribuem para a identidade dos blends do Douro: Rabigato, Côdega do Larinho, Gouveio, Moscatel Galego, Malvasia Fina e Viosinho.

Método de Classificação das Vinhas

As Quintas e vinhas no Douro estão organizadas de acordo com um sistema de classificação com base nas caraterísticas físicas de uma vinha e o seu potencial para produzir vinhos de qualidade.

A pontuação total de cada vinha vai ditar a sua classificação que vai desde A até F, sendo que com graduação A, a vinha é considerada a melhor. 

Os factores tidos em conta na classificação da vinha são:

1

CLIMA

Localização, Altitude, Exposição, Abrigo

2

SOLO

Inclinação, Natureza do Terreno, Pedregosidade

3

CONDIÇÕES CULTURAIS

Castas, Idade da Vinha, Compasso, Armação, Produtividade